25.1.11

Google? ..é tudo da minha mente!

Aqui faço o primeiro post com quadras e verso
originalmente vindas da minha mente!


Todos os dias vejo

A terra redonda a girar

Agora o meu maior desejo

É ter-te aqui para algo criar.

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De todas as maluquices

E de todos os erros que cometi

Queria que tu compreendesses e visses

Que só penso mesmo em ti.

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Foi num salão que te vi

Ainda em pequena

Agora olho para ti

Sei que tive de quarentena.

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Por vezes choras de tristeza

Mas eu apoio-te nessas quedas

És tão forte como uma duquesa

No fim ganhas pérolas e brilhantes pedras.

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Quando me deito na cama fria

Penso neste desconforto que poderia

Um pensamento encontrar

Para um caminho direito triar.

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Foi na minha cama deitado

Que me pus a olhar para parede

Imaginei-me contigo num lindo prado

Com a cor da esperança, cor essa o verde.

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Gostava de agora estar

Abraçado a ti mesmo agora

E até era capaz contigo entrar

Num poço se rosas a cantar.

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Não consigo imaginar

Como seria viver

Sem ti ao meu lado estar

Seria sopa sem colher.

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O que seria da vida

Sem ti eu não viveria

Viver muito mais

Seria eu frágil como cristais.

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Quero eu ser

Algo inexplicável

Não é por não te ter

Que vou ser desigual.

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Á minha maneira vou te amar

E sem qualquer problema a ti me reservar.

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Quero eu ser poeta

Mas as palavras não tenho

Vejo-as cair pela sarjeta

Só me surge na mente fazer um desenho.

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Que posso eu dizer?

Adoro escrever!

Mas há dias em que não;

Me apetece usar a mão.

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As palavras saem;

Da minha estanha cabeça;

E no caderno caem;

E assim começo palavras em travessa!

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Á morte ninguém escapa

E também, ninguém a espera

Vem de preto com a sua capa

Se chegou a tua hora vai com ela.

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A vida podia ser justa

Mas comigo não é assim

A muitos a vida custa

Eu vou pôr aqui um fim.

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Não gosto da escola

Nem das turmas em si

Não gosto de jogar à bola

Nem de ter ali-bi.

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Uma vida cheia de miséria

Até podia haver mais riqueza

Não é preciso dar matéria

Para saber pagar a nossa despesa.

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A vida é só desgraça

Não tem explicação

Poderia ter mais graça

Com alguma animação.

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Passo o tempo a escrever

Sem saber para quem ler

Não vou ser aldrabão

Sei que isto é tudo em vão.
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Uma opinião não ofende

E se digo, não quero magoar

Pois amigo verdadeiro entende

E sabe o seu apoio dar.

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Meto-me a pensar, onde foi que errei?

Serei eu Satanás?

Humano sou e saberei

Que de mim, falta sentirás.

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Tenho amigos

Tal como alguém

Novos, velhos ou antigos

Que também me querem bem.

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O céu está cinzento

Sem me dar imaginação

Na rua eu não me assento

Porque cai chuva com o trovão.

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O que estou a sentir?

Nem sei explicar

Eu irei descobrir

Mas não vou apressar.

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Se um dia me for

Direi a verdade

E nas memórias pôr

Lembrança de uma boa tarde.

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Tenho medo da morte

Mas essa todos tememos

Tenho de ser forte

Mas é com força que vivemos.

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[Direitos de Autor de João Pereira Edição 2010/2011]

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